29 Apr
29Apr

Sintomas Físicos

  • Dificuldade para dormir ou pesadelos frequentes.
  • Dores de cabeça ou estômago sem causa aparente.
  • Palpitações ou sensação de falta de ar.
  • Sudorese excessiva, agitação.
  • Tensão muscular ou fadiga.
    Sintomas Emocionais
  • Certo nervosismo e irritação ou mudanças de humor repentinas.
  • Preocupação constante e difícil de controlar.
  • Medos irracionais que não desaparecem com o tempo.
  • Sensação de estar em perigo iminente.

      Sintomas Comportamentais

  • Apego excessivo aos pais ou cuidadores.
  • Parece não ter foco ou concentração e perda de interesse em atividades favoritas.
  • Choro frequente ou explosões emocionais exageradas
  • Evitar situações ou lugares que causam medo ou desconforto.

Como agir na Criança com Problemas de Ansiedade

1. Estabeleça um vínculo seguro

A base da intervenção é a criação de uma relação de confiança. A criança precisa se sentir segura para expressar seus medos, dúvidas e sensações.

  • Use uma comunicação acolhedora e paciente.
  • Valide os sentimentos da criança: “Você está com medo e tudo bem sentir isso.”
  • Evite minimizar (“Isso é bobeira”) ou superproteger.

2. Identifique os gatilhos da ansiedade

Investigue, por meio de conversas, desenhos ou brincadeiras, o que causa a ansiedade: escola, separação dos pais, mudanças na rotina, entre outros.

  • Faça perguntas abertas e lúdicas.
  • Observe o comportamento: inquietação, insônia, queixas físicas, isolamento.

3. Ensine habilidades de autorregulação

Ajude a criança a aprender maneiras saudáveis de lidar com a ansiedade:

  • Técnicas de respiração: como o “cheirar a flor e soprar a vela” (inspira e expira lentamente).
  • Relaxamento muscular progressivo com linguagem infantil.
  • Exercícios de visualização de um “lugar seguro” ou “superpoderes da calma”.

4. Trabalhe com histórias e metáforas

Histórias ajudam a criança a projetar seus sentimentos e compreender seus medos de forma simbólica.

  • Crie contos onde o personagem enfrenta situações semelhantes e encontra soluções.
  • Use livros infantis sobre emoções e coragem.

5. Modifique padrões de pensamento

Introduza aos poucos a ideia de que os pensamentos podem ser mudados:

  • Ensine a identificar “pensamentos assustadores”.
  • Ofereça “pensamentos ajudantes” como: “Eu posso tentar”, “Já consegui outras vezes”.

6. Estabeleça rotinas

A previsibilidade traz segurança:

  • Rotina diária clara (sono, alimentação, brincadeiras).
  • Preparação antecipada para mudanças na rotina (viagens, idas ao médico, etc.).

7. Apoio dos pais

O apoio da família é fundamental:

  • Oriente os pais a manterem uma postura calma e consistente.
  • Ensine a não reforçar comportamentos ansiosos com superproteção.
  • Ofereça acolhimento aos cuidadores, que muitas vezes também estão ansiosos.

8. Quando necessário, voce pais nao estão conseguindo encaminhe

Se a ansiedade estiver muito intensa ou impactando o desenvolvimento da criança, o ideal é um trabalho mais estruturado:

  • Psicoterapia infantil com abordagem cognitivo-comportamental, PNL, Consciência Regenerativa ou ludoterapia.
  • Encaminhamento a avaliação médica, caso haja suspeita de transtornos ansiosos.

Pais Lembrem-se

"Uma criança tranquila não é aquela que nunca sente medo, mas sim aquela que aprende, com apoio e amor, a enfrentá-lo com coragem."
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